terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasil vence fácil e pega a Holanda

Juan Luis Fabiano Brasil x Chile
Seleção eliminou o Chile com tranquilidade.

Uma vitória já esperada contra o nosso freguês Chile. No Ellis Park, em Joanesburgo, o Brasil venceu por 3 a 0 e avançou para as quartas de final.

Jogando ofensivamente, único jeito que o time de Marcelo Bielsa tinha para vencer a partida, já que sua defesa é fraca, o Chile começou melhor na partida. No entanto, a esperança chilena acabou aos 35 minutos. Juan, de cabeça, colocou o Brasil na frente. Logo depois, Kaká deixou Luís Fabiano na cara de Bravo, que driblou o goleiro e marcou seu terceiro gol na Copa. Bielsa mexeu no Chile para a segunda etapa e colocou Valdivia em campo. Porém, as substituições não tiveram efeito e o Brasil chegou ao terceiro com Robinho, após bela jogada de Ramires. O primeiro gol do atacante do Santos em Copas tinha que sair contra a sua vítima preferida. Falando em Ramires, ele tomou um cartão amarelo infantil no fim da partida e está fora do próximo jogo.

O Brasil jogou bem. Lúcio e Juan impecáveis como sempre. Maicon subiu pouco ao ataque, mas nem precisava. Michel Bastos melhorou em relação aos últimos jogos, mas ainda é o ponto fraco do time. Outro que merece elogios é Gilberto Silva, mais uma vez muito bem na marcação. Ramires e Daniel Alves deram importante movimentação no meio-campo. Kaká, Robinho e Luís Fabiano não brilharam, mas participaram diretamente de dois gols.

Agora o Brasil enfrentará a Holanda, que está 100% na Copa. Um duelo muito equilibrado de duas equipes muito fortes, onde o sistema defensivo poderá fazer a diferença. Enquanto o nosso é o melhor do mundo, o deles não é nada confiável. A Holanda irá sem desfalques, enquanto o Brasil poderá ter a ausência de Felipe Melo e Elano. Josué como titular me deixa muito preocupado.

Brasil: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (Kleberson); Robinho (Gilberto) e Luis Fabiano (Nilmar).

Chile: Bravo, Isla (Millar), Contreras (Rodrigo Tello), Jara e Fuentes; Carmona, Vidal e Beausejour; Sánchez, Suazo e Mark González (Valdivia).

Eficiente, Holanda elimina a Eslováquia

Comemoração gol Robben Holanda, na Eslováquia
Ele voltou! Robben marcou o seu primeiro gol na Copa.

Em Durban, a Holanda venceu mais uma, desta vez a vítima foi a Eslováquia, derrotada por 2 a 1. O primeiro gol saiu aos 17 minutos com Robben, atuando pela primeira vez na Copa como titular. A Holanda segurou a Eslováquia, contou com boas defesas do goleiro Stekelenburg e ampliou o placar no final da partida. Kuyt passou pelo goleiro Mucha e tocou para Sneijder fazer. Nos acréscimos, o esforço eslovaco foi recompensado com um pênalti a seu favor. Na cobrança, Vittek marcou seu quarto gol na Copa, igualando Higuaín na artilharia.

A Holanda melhorou com a entrada de Robben. Ele e Sneijder podem fazer a diferença no duelo contra o Brasil. O selecionado holandês não faz uma Copa brilhante, mas mesmo assim é um time muito bom e não é a toa que venceu todos os jogos até aqui.

Holanda: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Kuyt, Van Persie (Huntelaar) e Robben (Elia).

Eslováquia: Mucha; Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko): Kucka, Stoch, Weiss e Hamsik (Sapara); Jendrisek (Kopunek) e Vittek.

Duelos históricos entre Brasil e Holanda

Brasil e Holanda já se enfrentaram três vezes em Copas do Mundo. Em 74, na Alemanha, o carrossel holandês de Cruyff e companhia bateu o Brasil por 2 a 0 e mandou os atuais campeões na época para casa. Na final, a Holanda perdeu o título para a Alemanha.

Em 94 e 98, duas inesquecíveis vitórias brasileiras. Nos Estados Unidos, pelas quartas de final, o Brasil abriu 2 a 0 com Romário e Bebeto, mas permitiu o empate. A classificação para as semifinais veio numa cobrança de falta de Branco. No fim, o time de Parreira conquistou o tetra.

Na França, pelas semifinais, o Brasil saiu na frente com Ronaldo, mas a Holanda empatou com Kluivert. Na decisão por pênaltis, brilhou a estrela de Taffarel, que defendeu duas cobranças. Na final, o time comandado por Zagallo foi derrotado pelos anfitriões e deixou o grito de penta para 2002.

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